a resposta.
A resposta.
Velha pergunta que não quer calar:
“quem sou, para onde vou, de onde vim?”
Que acontece ao se chegar ao fim...
E, nesse fim, tudo vai se apagar?
O que devo fazer para deixar,
Alguma coisa, talvez, um jardim?
Quiçá (um beija-flor) lembre de mim.
Ao menos, antes do jardim secar.
Depois de perguntar a muita gente,
O que fazer que fosse permanente,
E, transcendesse minha sepultura?...
E, tão eterno, ou mais, que o universo!
Um louco, disse rindo: – faz um verso...
...um verso dura mais que a pedra dura!