GRITO

Me exaltei e falei sem medo

Sem me preocupar se meu verso era restrito

Até que o mundo se tornou perverso

E calou o meu próprio grito.

E as palavras que o vento enterra

Não perece ao decorrer do tempo

Em bora tão simples minha alma erra

E sou escravo do meu sentimento.

E que calada a boca permaneça

Enquanto escrever tudo bem

Jamais abaixarei a cabeça

Pois a partir do que estiver escrito

Neste mundo não haverá ninguém

Que não ouvirá o meu grito.

Henrique Anselmo
Enviado por Henrique Anselmo em 04/10/2015
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