GRITO
Me exaltei e falei sem medo
Sem me preocupar se meu verso era restrito
Até que o mundo se tornou perverso
E calou o meu próprio grito.
E as palavras que o vento enterra
Não perece ao decorrer do tempo
Em bora tão simples minha alma erra
E sou escravo do meu sentimento.
E que calada a boca permaneça
Enquanto escrever tudo bem
Jamais abaixarei a cabeça
Pois a partir do que estiver escrito
Neste mundo não haverá ninguém
Que não ouvirá o meu grito.