O RELÓGIO DA PRAÇA
Hoje... tanto tempo, voltei pra recordar...
Sentei-me no banco da praça, o mesmo afinal.
O relógio da torre da Igreja, seu badalar,
horas que marcaram em valor sentimental!
Batidas frias, pungentes, da triste hora
que morri para a vida ao lhe ver
ao lado de novo bem. Fui embora...
não mais voltei, não queria sofrer...
O tempo passou, a vida continuou
tudo se desfez devagar, daquele tempo
menos você... sua lembrança em mim ficou.
Hoje voltei. Nada vai mudar, mesmo assim
queria ter a sensação que a vida não parou
no exato instante em que você se foi de mim...