Bosta intelectiva
O calor do suor falado pelos cantadores desta terra
Vem trazendo o azedume das ferida enegrecidas
Por um período que atualmente põe em pé de guerra
As cores das mulheres, as penas dos poetas entristecidas...
O bravejo de alguns, a mesmice de outros, nada se modifica,
Pois, com suor se paga, e fácil se deve, e assim vem a navalha,
Que, com o tempo, enterra o rico e come o pobre que fica
À mercê de uns gênios que no mundo os há, são canalhas...
Os louros dão a patinha e recebem biscoito: Era navegação;
Ainda há louros, mas não só dão a patinha, mas a mesquinhez,
Por uma ninharia servem a seus senhores esperando o biscoito...
Os coitados que são levados à ponte ouvem o louro em ação:
Repetem o que o patrão diz, e, se tens sensatez,
Verás por si que neste mundo ou país quem desperta vira doido...