A paz perdida
Por quantas vezes, perdido em seus braços,
Reencontramos a paz perdida, por nós dois,
Ao vivermos o instante único, sem depois,
Em que éramos amantes, unidos em abraços.
Éramos sol, lua, estrelas, éramos firmamento,
Éramos toda a amplitude de todo o universo,
No momento do gozo, transformado em verso,
Bem mais que amor, mostrado em sentimento.
Éramos a perfeição das tantas coisas imperfeitas,
A coerência, nas incoerências da própria vida,
A crença na simplicidade da paixão perfeita.
A vida segue, como redemoinho que nos arrasta,
Que inexorável suga para seu vórtice e, atrevida,
Mostra-nos que não mais é mãe, é madrasta...
Por quantas vezes, perdido em seus braços,
Reencontramos a paz perdida, por nós dois,
Ao vivermos o instante único, sem depois,
Em que éramos amantes, unidos em abraços.
Éramos sol, lua, estrelas, éramos firmamento,
Éramos toda a amplitude de todo o universo,
No momento do gozo, transformado em verso,
Bem mais que amor, mostrado em sentimento.
Éramos a perfeição das tantas coisas imperfeitas,
A coerência, nas incoerências da própria vida,
A crença na simplicidade da paixão perfeita.
A vida segue, como redemoinho que nos arrasta,
Que inexorável suga para seu vórtice e, atrevida,
Mostra-nos que não mais é mãe, é madrasta...