Podei as roseiras na Lua Nova de agosto, e elas já floresceram novamente.
E AS ROSAS VOLTARAM
O Eclipse escureceu ainda mais a noite,
A lua tingiu-se toda de carmim...
Ah! como poderia ficar assim?
Sem o brilho de seu amado Sol?
Mas aos poucos a sombra, oh! açoite,
Foi-se embora, e o Astro de Cetim,
Voltou a iluminar qual querubim,
Brilhante, altiva, todo o pernoite.
Choveu na madrugada brasileira,
Molhando terra, vergel e as roseiras,
Abrindo pouco a pouco seus botões...
O jardim se coloriu e a feiticeira
Fez as rosas ficarem tão faceiras,
À espera das abelhas e zangões*...
*Esta é uma licença poética, porque
eu acho que somente as abelhas
operárias é que vem buscar o pólen
das flores.