SUPERFICIAL
O nosso amor viveu na beira
Indo dos sorrisos, á mágoa
Foi só uma nuvem passageira,
Um nome escrito na água.
Resplandecemos pelos anos
E apagamos num segundo,
Sem máscaras existe um mundo
Que o amor, é um ser profano.
Nenhuma marca profunda,
Não deixamos nada escrito
Nem pele, e nem no granito.
Apenas deixo esse manuscrito
D’uma fria dolência oriunda
D’uns versos que em nada, afunda.
0 de Fevereiro de 2015