RIMA ABERTA
Aqui no âmago dum soneto mudo
Em forte grito de perplexidade
Em meio ao tudo dum entorno escuro...
Paridas letras brotam da ansiedade.
Qual alimento vindo dum subúrbio...
Ao todo sedento de tantas vontades,
Lanço meus versos aos campos de refúgios!
Me ressemeio em plena saciedade.
Palpito sonhos rumo ao desconhecido
Aos anteversos da cumplicidade,
Em rima aberta eu também pressinto
Um verso meu no breu desta cidade.
É quando a dor dói mais desejo oculto
De não pulsar só vã felicidade.