CANTO PRA ESSE AMOR MENINO

...meu primeiro soneto...



Canto pra esse amor menino, que corre 

sozinho, tal qual brisa, suave e solto!

Nem percebe lá atrás, o sol que morre.

Em céleres vôos, vai desenvolto! 


Esse amor é assim – como criança.

Em seus sonhos rejeita repressões

e ainda guarda oculta, a esperança

que um dia captou em sutis visões...


Não aceita censura ou reprimenda!

Escancara nos olhos, todo o amor 

que como um farol, anima e ilumina...


Emoção florescida é oferenda.

Gentil oferta: sonhos, luz e cor...

Em vôo alto e livre, que alucina!


Zélia Nicolodi
Enviado por Zélia Nicolodi em 25/06/2007
Reeditado em 12/12/2007
Código do texto: T539906
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