Libertina

Era noite e você, tão safadinha,

Ao meu ouvido algo sussurrou...

Fiquei envergonhado, olhei pra cima

E vi que até a lua avermelhou.

E, ainda debochada e “saidinha”,

Você me seduziu, se insinuou,

Que, mais envergonhada, a “lamparina”,

Atrás de algumas nuvens se ocultou.

Você se liberou e ousou tanto,

Mostrando-se tão linda e sensual,

Que a lua ficou pálida de espanto.

Você se desnudou e eu passei mal...

...E a lua a espiar, num doce encanto,

Aquela aparição celestial...

Hélio Cabral Filho
Enviado por Hélio Cabral Filho em 29/09/2015
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