TEUS OLHOS NEGROS

 

Teus olhos negros, ternos e profundos,

qual formosura o cosmo desconhece,

sob o luar, revela-se uma prece,

por eles, corro céus, removo mundos.

 

Sob o êxtase dos olhos teus, amor,

revivo a cada instante a nossa história,

presa ao passado, vivo da memória -

um bálsamo - sanando a minha dor.

 

O lídimo sonhar no altar morfeu -

cobiço o teu olhar (de amor sedento)...

meu pensamento vai de encontro ao teu.

 

Imersos no liame, o firmamento,

Celebra em nós, a graça e o apogeu

de almas afins, no ardor do sentimento.

 

 

Aila Brito
Enviado por Aila Brito em 27/09/2015
Reeditado em 21/10/2024
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