Veste-me de amor

Veste-me de amor enquanto

a solidão vasta, desnuda.

Cava minhas vontades

em tuas terras famintas.

Lá vou aguar e colher.

Jorrar águas sedentas que

se escondem.

Ser totalmente Eu.

Aguarde o brotar das sementes.

A chuva em mim é espessa.

Tenho muita fervura acumulada.

Propago pelos meus absurdos de amor.

No compasso amiúde.

Na graciosidade.

Luciana Bianchini

Luciana Bianchini
Enviado por Luciana Bianchini em 26/09/2015
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