Veste-me de amor
Veste-me de amor enquanto
a solidão vasta, desnuda.
Cava minhas vontades
em tuas terras famintas.
Lá vou aguar e colher.
Jorrar águas sedentas que
se escondem.
Ser totalmente Eu.
Aguarde o brotar das sementes.
A chuva em mim é espessa.
Tenho muita fervura acumulada.
Propago pelos meus absurdos de amor.
No compasso amiúde.
Na graciosidade.
Luciana Bianchini