DESPEDIDA

Quisera eu, ao ir-me desta vida

Saber-me tua alma gêmea e amante

Levar comigo a flor mais consentida

Eternizando o amor, nesse instante.

Com olhos rasos regues minha ida

E em vida vivas inferno de Dante...

Se te condóis a dor da despedida

Perdoe aos céus, o amor não foi bastante.

És minh'alma gêmea, meu amor primeiro

Marca meus lábios com teu desejo

Ainda que seja o selo derradeiro.

Quem sabe, então, eu não terei a sorte

De ir feliz com o gosto de teu beijo?...

Se for possível transcender a morte!

Para o texto: "Soneto Pela Alma Gêmea

... Se Houver!"

Do poetAMIGO PUETALÓIDE

http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/5393023

Nina Costa
Enviado por Nina Costa em 26/09/2015
Reeditado em 27/09/2015
Código do texto: T5395001
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