NA ESSÊNCIA... AMOR.

Do telhado de zinco que zunia

Ao vento prenunciando temporal,

Saudade, por que lembro quão vazia

Despensa, mas quimera era legal.

As noites estreladas também via

No vão das telhas que encaixavam mal,

Luar só uma réstia; regalia,

De quem sonhava sonho angelical.

Ah, que tempo bom! Ah, quanta inocência!

No coração a tal felicidade

Morava sem pagar qualquer valor.

Não tinha qualquer luxo, mas na essência...

Desta alma que era só simplicidade...

O sentimento mor, chamado amor.

Kid verso
Enviado por Kid verso em 26/09/2015
Código do texto: T5394972
Classificação de conteúdo: seguro