NA ESSÊNCIA... AMOR.
Do telhado de zinco que zunia
Ao vento prenunciando temporal,
Saudade, por que lembro quão vazia
Despensa, mas quimera era legal.
As noites estreladas também via
No vão das telhas que encaixavam mal,
Luar só uma réstia; regalia,
De quem sonhava sonho angelical.
Ah, que tempo bom! Ah, quanta inocência!
No coração a tal felicidade
Morava sem pagar qualquer valor.
Não tinha qualquer luxo, mas na essência...
Desta alma que era só simplicidade...
O sentimento mor, chamado amor.