E QUEM ERA EU AFINAL?

E QUEM ERA EU AFINAL?

Pela Terra do Nunca andava a passos lentos,

Sem saber até onde a estrada me levava.

Confesso que antes jamais tive tais intentos,

Em meio a floreta esse caminho cruzava.

Em uma clareira ouvi o gemer dos ventos,

Bebi água da fonte que ali borbulhava.

Molhando a fronte para afastar pensamentos,

Mas muitos lamentos de animais escutava.

Pequeno Gnomo da árvore sorria,

Espírito da mata segredos guardando.

E quem era eu afinal naquele dia?

Nem a idade ou meu nome sequer eu sabia,

Pois nas asas do tempo me vi levitando,

Tristeza ou cansaço já não mais existia.

Maria do Céo Corrêa
Enviado por Maria do Céo Corrêa em 26/09/2015
Código do texto: T5394769
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