Soneto pelo amor
Os pensamentos pródigos
Atiçando o esmo olhar.
Se assemelhando a códigos,
Que me ouso a decifrar.
Perco-me de propósito
Em teu balsamo, meu ar.
Ao pé do sol nostálgico
que insiste me causticar.
Antes em meu peito
Que não se cabe,
Que perdido no ar, que vague
Pelo meu olhar atado,
Desse amor que de jeito
Me fez vitimado.