Ítaca nunca mais.
Escutar-te o melodioso canto
É padecer, é sofrer de encanto,
Nos acordes magos da tua voz
Ser navegante no mar sem volta
O coração segue-a, tudo renega,
Na abdução, nos sonhos... Navega!
Sedas o corpo, o siso, entorpeces...
Delira o destino e cego se entrega.
Perdido, Odisseu ainda estaria...
A Odisseia não teria um fim,
Não eras tu quem o seduzias
Ao ouvir-te a ária de magias
Quiçá! O bravo, jamais voltaria.
Eu! Moribundo... Pobre de mim!