É-me impossível...
Sinto muito, é-me impossível atender o que me pedes,
Que siga simplesmente vivendo, fingindo que sou feliz,
Compondo poesias como se para outras, em outras sebes,
Fingindo que não te amo ou tenho, como sempre fiz...
Como silenciar este coração que se desvaira no peito,
Cada vez em que te vejo ou ouço e ressoa como bumbo,
Quando a brisa da primavera clama por levá-la ao leito,
E manhãs de flores perdem cores em tardes de chumbo...
Como conter, na ponta da língua, este grito plangente,
Que sofre por não enroscadas, deliciando-me com a tua,
Como aguardar o amanhã, se nos requeremos urgente...
Como mostrar a mim mesmo, ao mundo, de forma crível,
Que desejo outra e não a ti, que não mais te quero, nua,
Lânguida em meus braços... Sinto muito, é-me impossível!!!
Sinto muito, é-me impossível atender o que me pedes,
Que siga simplesmente vivendo, fingindo que sou feliz,
Compondo poesias como se para outras, em outras sebes,
Fingindo que não te amo ou tenho, como sempre fiz...
Como silenciar este coração que se desvaira no peito,
Cada vez em que te vejo ou ouço e ressoa como bumbo,
Quando a brisa da primavera clama por levá-la ao leito,
E manhãs de flores perdem cores em tardes de chumbo...
Como conter, na ponta da língua, este grito plangente,
Que sofre por não enroscadas, deliciando-me com a tua,
Como aguardar o amanhã, se nos requeremos urgente...
Como mostrar a mim mesmo, ao mundo, de forma crível,
Que desejo outra e não a ti, que não mais te quero, nua,
Lânguida em meus braços... Sinto muito, é-me impossível!!!