INGRATIDÃO
Comendo o pão, contado por fatia,
Morando de favor em casa alheia;
Perdida a doce mãe, que ainda pranteia...
Desilusões... Só de sonhos vivia.
Sonhava com um lar, com companhia,
Em ter seus filhos, mesa farta, cheia
De esperanças e paz, onde permeia
O amor, a compreensão e a alegria.
E, alguém a encontrou, num belo dia,
E dos seus sonhos fez realidade.
Como um conto de fadas! Ou poesia!
Mas, seu amor, não era de verdade;
E ingratidão mostrou, sem piedade,
Quando cuspiu no prato em que comia...
H. Siqueira. 2015.
Comendo o pão, contado por fatia,
Morando de favor em casa alheia;
Perdida a doce mãe, que ainda pranteia...
Desilusões... Só de sonhos vivia.
Sonhava com um lar, com companhia,
Em ter seus filhos, mesa farta, cheia
De esperanças e paz, onde permeia
O amor, a compreensão e a alegria.
E, alguém a encontrou, num belo dia,
E dos seus sonhos fez realidade.
Como um conto de fadas! Ou poesia!
Mas, seu amor, não era de verdade;
E ingratidão mostrou, sem piedade,
Quando cuspiu no prato em que comia...
H. Siqueira. 2015.