INGRATIDÃO


Comendo o pão, contado por fatia,
Morando de favor em casa alheia;
Perdida a doce mãe, que ainda pranteia...
Desilusões... Só de sonhos vivia.

Sonhava com um lar, com companhia,
Em ter seus filhos, mesa farta, cheia
De esperanças e paz, onde permeia
O amor, a compreensão e a alegria.

E, alguém a encontrou, num belo dia,
E dos seus sonhos fez realidade.
Como um conto de fadas! Ou poesia!

Mas, seu amor, não era de verdade;
E ingratidão mostrou, sem piedade,
Quando cuspiu no prato em que comia...


H. Siqueira. 2015.
HSiqueira
Enviado por HSiqueira em 20/09/2015
Reeditado em 02/12/2015
Código do texto: T5388351
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