(Imagem do Google)
INCERTEZAS
Odir Milanez
Paro, e vejo passar a noite inerte.
A mente me dispensa o pensamento.
Uma nuvem final lágrimas verte.
Um cigarro... Sem ter, fumá-lo tento.
A fadiga em fumante me converte.
Ensaio. Inspiro, aspiro e sopro o vento.
Mas o vento, somítico e solerte,
passa a passos de mim, lufando lento.
Da nuvem, que se foi, fios dispersos.
Do cigarro, a fumaça não viveu,
Marulho o mar da noite, nele imerso.
Nada de novo à vida aconteceu.
Desnorteado, ao nada verso um verso,
perdido de mim mesmo... Quem sou eu?
JPessoa/PB
18.09.2015
oklima
Sou somente um escriba
que ouve a voz do vento
e versa versos vagos...
odirmilanez.blogspot.com
Para ouvir a música, acesse:
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