TANTOS...
TANTOS...
Tantos escritos, tantas paragens, tantos intrépidos
Tantos recantos, tantos autares, tantos e tantas: contumazes
E eu aqui rumando na tréplica, que me enaltece...de vorazes.
Eu que não temo, seta que voa, de dia, ou de noite: apto estou.
Vou de alameda, em alameda, voando em barcos de seda
Sou uma ameba, ou um cardume, sou atriz, e vagalume
Brilho de noite, salto de dia, vou merendando os dias!
Certa da fé, e do amor, Do meu eterno Redentor!
Tantas imagens, tanta mentira, tanto descaso, sem energia.
E mortos-vivos andam morrendo, ou mesmo vivendo de utopia
E eu sentada nessa angústia, faço o parto dos meus incautos
Tantos martirizados que choram, ou mesmo os néscios: imploram
Eles nem sabem do que é vil, apenas vivem bebendo do rio
Da insanidade medíocre do sanatório grande e varonil
VALÉRIA GUERRA REITER
TANTOS...
Tantos escritos, tantas paragens, tantos intrépidos
Tantos recantos, tantos autares, tantos e tantas: contumazes
E eu aqui rumando na tréplica, que me enaltece...de vorazes.
Eu que não temo, seta que voa, de dia, ou de noite: apto estou.
Vou de alameda, em alameda, voando em barcos de seda
Sou uma ameba, ou um cardume, sou atriz, e vagalume
Brilho de noite, salto de dia, vou merendando os dias!
Certa da fé, e do amor, Do meu eterno Redentor!
Tantas imagens, tanta mentira, tanto descaso, sem energia.
E mortos-vivos andam morrendo, ou mesmo vivendo de utopia
E eu sentada nessa angústia, faço o parto dos meus incautos
Tantos martirizados que choram, ou mesmo os néscios: imploram
Eles nem sabem do que é vil, apenas vivem bebendo do rio
Da insanidade medíocre do sanatório grande e varonil
VALÉRIA GUERRA REITER