a face da claridade
os invisíveis não olham
nesse poema cego
a palavra opaca
os ruídos do silêncio
os invisíveis não sonham
sal dentro do açúcar
e no cálice amargo
a socrática cicuta
os invisíveis oscilam
da lágrima seca
ao sorriso murcho
os invisíveis se escondem
no esconderijo aberto :
a face da claridade