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- Tela do pintor francês Claude Monet (1840-1926).
SIMPLÓRIAS RIMAS [603]
Já não matem fonemas em seu ninho,
que os meus versos revoam, se convêm;
todos simples, porém versos me vêm
como o canto feliz de um passarinho.
Minhas rimas simplórias sons contêm:
elas chegam canoras, com jeitinho,
vão fluindo canções pelo caminho,
pois as rimas são ritmos que as detêm.
Do soneto a fazer-me as ferramentas,
com Gregório de Matos versejando,
decassílabos brotam: são pimentas.
Viva o rei, muito ouvindo desaforos,
e só malho com rimas, vez em quando,
sem, contudo, fugir dalguns decoros.
Fort., 12/09/2015.
- Tela do pintor francês Claude Monet (1840-1926).
SIMPLÓRIAS RIMAS [603]
Já não matem fonemas em seu ninho,
que os meus versos revoam, se convêm;
todos simples, porém versos me vêm
como o canto feliz de um passarinho.
Minhas rimas simplórias sons contêm:
elas chegam canoras, com jeitinho,
vão fluindo canções pelo caminho,
pois as rimas são ritmos que as detêm.
Do soneto a fazer-me as ferramentas,
com Gregório de Matos versejando,
decassílabos brotam: são pimentas.
Viva o rei, muito ouvindo desaforos,
e só malho com rimas, vez em quando,
sem, contudo, fugir dalguns decoros.
Fort., 12/09/2015.