Ao dia de hoje.
Sexta feira, setembro, dia onze
Vivemos mais um ano sem futuro
Esse dois mil e quinze está tão duro
Tal qual aço e ferro e pedra e bronze
E a rima é tão rara chega “zonze”
Só se ouve estilhaço em cada muro
Onde o povo aprendiz e imaturo
Vê chegar meia noite antes das onze
Choveu pouco e aumentou a inflação
E o que mais se escuta é enrolação
E ameaça de aumento de imposto
No estrangeiro estão refugiados
Bem à beira de serem dizimados
O que aumenta bem mais o meu desgosto.
Agamenon
Russas, 11 de setembro de 2015