HORAS MORTAS

Sei, sou muito pouco para querer,
O seu amor que já me foge apressado,
Não houve tempo de dizer obrigado,
Pelas lições, de como escrever.

Foram muitos meses de tanto carinho,
Que agora se despencam sem desvelo,
Transforma todo sonho em pesadelo,
Fiquei sem rumo perdi o meu caminho.

Às horas mortas seguem desesperança,
Lutam os cavaleiros da agonia,
Pois nenhum deles tem mais confiança.

Mas na noite escura como magia,
Vem a passos largos uma esperança,
Enquanto há vida se renova o dia.

marcOrsi