BUSCA DA QUIMERA

 

Sinto-me como um cavaleiro errante,

Galopando sonhos na primavera,

No corcel da noite busco a quimera,

Que se escondeu lá no céu fascinante.

 

Sobram forças, mas me falta talento.

Andei em lugares jamais  imaginados,

Vasculhei horizontes ditos sagrados,

E com as sereias, fiquei por momentos.

 

Montando “Pegasus” vi o firmamento,

No cavalo que “Zeus” m’o emprestou,

Porém só foi aumentar o meu tormento.

 

No equinócio dos ventos acabou,

A utopia, com o seu atrevimento.

Ainda há força, mas o tempo findou.

 

marcOrsi