UM VERSO DE HUMILDADE
Pelas recônditas ruas do meu pensamento
Fico a namorar estrelas ou a procurar abrigo
Mas todas às vezes eu encontro meu amigo
Ele tem a idade do tempo e pode ler o vento
A alma é magnânima e a poesia é seu alimento
Pela pequena viela eu todo empolcado o sigo
Seus passos recebem ajuda de um cajado antigo
E num vetusto chalé ele me oferece um assento
Ascende o lampião e molha a pena num tinteiro
Num papel encardido ele escreve um verso
É como se a flecha conhecesse o seu arqueiro
Filho, não esqueça essa letra é tudo o que peço
Na poesia tu não és o único e nem o derradeiro
O jorrar d'alma vale mais que fama e sucesso!
Pelas recônditas ruas do meu pensamento
Fico a namorar estrelas ou a procurar abrigo
Mas todas às vezes eu encontro meu amigo
Ele tem a idade do tempo e pode ler o vento
A alma é magnânima e a poesia é seu alimento
Pela pequena viela eu todo empolcado o sigo
Seus passos recebem ajuda de um cajado antigo
E num vetusto chalé ele me oferece um assento
Ascende o lampião e molha a pena num tinteiro
Num papel encardido ele escreve um verso
É como se a flecha conhecesse o seu arqueiro
Filho, não esqueça essa letra é tudo o que peço
Na poesia tu não és o único e nem o derradeiro
O jorrar d'alma vale mais que fama e sucesso!