Nada de isolamento
Já provei do sabor da solidão
E senti que ela em nada me apraz
A maré desta vida leva e traz
Nem por isso demonstro ingratidão
Se o viver já não rima exatidão
E nem tudo que vejo é veraz
Sei que o tempo passando é voraz
Mas pode nos livrar da escravidão
Aqui vai meu soneto de autoria
Pra dizer bem da minha alegria
E de quanto acho bom ser solidário
Isso de se adotar ser isolado
Serve bem pra quem é desmiolado
E tem muito, muito de perdulário.
Russas, 08 de setembro de 2015