"ETERNO"

O seu olhar que grela,

Sua pele que se arrepia

Quando minha língua acaricia,

Bem sedosa, a nuca dela.

A sua espinha que gela,

Seu beijo que me asfixia,

O molejo de sua bacia

Quando eu estou sob ela.

Aperto, como romãs, cada seio,

Nas entrepernas falo faz o recreio...

Com tudo isto eu até saio de mim:

Uma explosão homogênea e veloz...

Assim, o gozo que chega até nós,

Não tem tempo, hora nem fim.

Jurandir Silva
Enviado por Jurandir Silva em 08/09/2015
Código do texto: T5375022
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