...AINDA SEM PÃO, TERRA E LIBERDADE...
Nós, o povo, a massa, continuamos aqui acorrentados!
Sem ida, sem volta, sem noção, sem nação, claro, erratos!
No universo da combinação na deriva dos tempos...
Que ardem nas memórias dos intentos mais loucos...
Na caça às pobres bruxas que leem e morrem
No cárcere com Graciliano Ramos, e seus fantasmas.
Nós iremos como enlutados...que não sabem
E talvez nem queiram saber...sobre o desgoverno.
...Ainda sem pão, terra e liberdade...
Caminhamos: Mutilados, ultrajados, e resistindo.
Talvez esperançosos de que um dia...
...A verdadeira independência surja forte
Não mesclada de sangue e mentiras...
Mas cheia de caminhos e alegria!
VALÉRIA GUERRA REITER
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