O sertão seco

Nosso sertão colorido

Já perdeu toda pujança

Lá brinquei quando criança

Hoje choro comovido

Eu trago no meu ouvido

O sopro da brisa mansa

Levando a folha que dança

No velho chão ressequido

Nosso sertão resistente

Caminha triste e carente

Em busca da liberdade

Enquanto o governo rude

Não mostra uma só virtude

Nem sana a calamidade.

En

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 07/09/2015
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