O sertão seco
Nosso sertão colorido
Já perdeu toda pujança
Lá brinquei quando criança
Hoje choro comovido
Eu trago no meu ouvido
O sopro da brisa mansa
Levando a folha que dança
No velho chão ressequido
Nosso sertão resistente
Caminha triste e carente
Em busca da liberdade
Enquanto o governo rude
Não mostra uma só virtude
Nem sana a calamidade.
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