A alma feminina
A ironia de ser civilizado contrasta com a alegria da emoção,
Mas quanto vale viver num mundo em que o amor é banal?
Que realidade nos prende a valores que vêm sem razão,
De culturas, de amores, de ilusões, da fantasia ou do real?
A sombra do sol esconde uma imensidão de amantes,
Mas quantos corações seriam precisos para uma monogamia,
Seria o amor indeciso ou um amor polivalente
Traria a solução para o problema que já antes me entristecia?
Porém, um grito, um murro, gestos, insinuações,
Quanto de tristeza passei para atingir a maturidade luminosa?
Trevas e escuridão escondem um futuro próximo...
Quanto mais um homem desfaz do seus corações,
Menos amor ele recebe de cada uma
Das paixões que têm enquanto é pródigo...