Amor no infinito

Oh figura cujo movimento entra em desarmonia

Com as ondas de gelo que de mim despencam,

Quero entender-te qual musa quimérica

Que está em outra realidade ou sintonia...

Mas como posso amar-te se sou amante

De uma alma que destrói meu coração,

Pois meu amor não posso dar-te,

Senão à musa repleta de minha emoção...

Será que as fezes e excrementos saem iguais

Entre mim e ti ou seriam representações mortais

De um amor com e sem fim....

Porém a dor de amar é qual o cheiro de carmim,

Uma flor desabrocha no infinito, linda assim,

Não, amar-me é impossível, não ousais...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 02/09/2015
Código do texto: T5368477
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