Amor no infinito
Oh figura cujo movimento entra em desarmonia
Com as ondas de gelo que de mim despencam,
Quero entender-te qual musa quimérica
Que está em outra realidade ou sintonia...
Mas como posso amar-te se sou amante
De uma alma que destrói meu coração,
Pois meu amor não posso dar-te,
Senão à musa repleta de minha emoção...
Será que as fezes e excrementos saem iguais
Entre mim e ti ou seriam representações mortais
De um amor com e sem fim....
Porém a dor de amar é qual o cheiro de carmim,
Uma flor desabrocha no infinito, linda assim,
Não, amar-me é impossível, não ousais...