Fôlego
Pântano que ora invade a madrugada,
Último pesadelo destes versos
Ávidos, todavia tão dispersos,
Símbolo que não morre em alvorada,
Cura-me destas pragas que plantei,
Mostra-me seus tentáculos mortais,
Ata-me desta guerra e do jamais,
Já que não faço parte, mas eu hei,
César em seu reinado esquisito,
Úmido e escaldado pelo tempo,
Forte para abrandar o grande vento,
Fútil pelo seu verbo nunca dito,
Tema o dia que surge com este sol,
Fênix de si mesmo neste rol.