Quadro da alma de um poeta

A ferida da minha alma é a morte da esperança,

Qual desgraçado a espreitar a piedade

Que as fadas não tem da minha degenerecência,

Vou morrer de solidão nessa cidade...

Numa cidade onde a força coage a beleza,

Como um lugar onde as ninfas amam trols,

Eu vou degenerando a minha figura sob lençóis,

Debaixo dos quais fico inerte, onde sinto a certeza

De que estarei vivo quando acordar,

Mas não com alegria, mas uma depressão

Que dói no peito qual ferida aberta que não sara...

Minha face poética está desmascarada, sem sarar,

Estampada para quem tiver olhos no coração

Ver que eu não estou doente mais do que falta-me, não estar, para...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 02/09/2015
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