ESFINGES (Soneto expressionista 3)

ESFINGES

Redemoinho sepulcral

Sobre esfinges ionizadas,

Põem-se sombras recurvadas,

Reflexo de um castiçal...

E desce numa espiral,

Lembranças desesperadas,

Que preenchem o todo nada

Num “take” conjuntural...

E vendo-as neste plasma,

Meus mortos, e meus fantasmas,

Refletem o que passou...

Entre ciprestes que curvam,

Lobos carniceiros uivam,

Sobre a cruz de quem me amou!

Niterói, em 02.08.015

Ronaldo Trigueiros Lima.

RONALDO TRIGUEIROS LIMA
Enviado por RONALDO TRIGUEIROS LIMA em 31/08/2015
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