DA MADRUGADA A ALVORADA
Soneto
EU, do luar visto a prata acinzentada,
Em plena rua vago em sombra nostalgia,
Sou a canção do vento a musa encantada,
Das estrelas a paixão que eu mais queria.
Na alvorada me visto de sol resplandecente,
Para cobrir-te no calor de raios penetrante,
E saborear-te os beijos e dourar-te a derme,
Sobre a relva acariciar-te em brisa gotejante.
Já à noite me fiz pleno claro apaixonado,
E em teus contornos fiz a passos lentos,
Dedilhava a conduzir-te meu amado...
Sendo pleno sonho te sentia em tato...
Ao luar uivava o impetuoso vento,
No que na alcova, vicejavas tu inebriado.
Agosto/2015
MargarethDSL