A mulher que eu amava
Encoleirado, qual um amante masoquista,
Entrego o meu amor incondicional
À mulher que me conquista
E que amo pelo lado sexual...
Porém, essa mulher nunca me deixou
E eu a tive nos momentos em que, triste,
Pensava na solidão e deixava o que eu
Fazia desmoronar num poema deste...
Então a paixão que um dia tive
Tornou-se parte daquela musa:
Uma atormentada poesia...
Por isso ainda amo a paixão que vive
Atormentadoramente na minha alma:
Apaixonado, ela me entristecia...