A mulher que eu amava

Encoleirado, qual um amante masoquista,

Entrego o meu amor incondicional

À mulher que me conquista

E que amo pelo lado sexual...

Porém, essa mulher nunca me deixou

E eu a tive nos momentos em que, triste,

Pensava na solidão e deixava o que eu

Fazia desmoronar num poema deste...

Então a paixão que um dia tive

Tornou-se parte daquela musa:

Uma atormentada poesia...

Por isso ainda amo a paixão que vive

Atormentadoramente na minha alma:

Apaixonado, ela me entristecia...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 29/08/2015
Código do texto: T5363586
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