Sou pequena, inútil e nada posso.
Sou pequena, inútil e nada posso.
Ele me olha e pergunta: porque isso?
Surge no peito então grande alvoroço...
Porque nasceu o menino assim enfermiço?
É um menino bonito mas sem viço
O menino tão jovem não é nosso.
Ele pergunta se não foi feitiço...
E a resposta se esboroa no esboço.
Lá se vão vinte e dois anos de luta
Nenhum dia de paz, nenhum sossego
cada dia a vitória é uma disputa
cada dia uma luta que ele trava;
à noite não dispensa um bom chamego.
Meu Deus! Ele agradece a luta brava!
Sou pequena, inútil e nada posso.
Ele me olha e pergunta: porque isso?
Surge no peito então grande alvoroço...
Porque nasceu o menino assim enfermiço?
É um menino bonito mas sem viço
O menino tão jovem não é nosso.
Ele pergunta se não foi feitiço...
E a resposta se esboroa no esboço.
Lá se vão vinte e dois anos de luta
Nenhum dia de paz, nenhum sossego
cada dia a vitória é uma disputa
cada dia uma luta que ele trava;
à noite não dispensa um bom chamego.
Meu Deus! Ele agradece a luta brava!