Sou pequena, inútil e nada posso.



Sou pequena, inútil e nada posso.
Ele me olha e pergunta: porque isso?
Surge no peito então grande alvoroço...
Porque nasceu o menino assim enfermiço?

É um menino bonito mas sem viço
O menino tão jovem não é nosso.
Ele pergunta se não foi feitiço...
E a resposta se esboroa no esboço.

Lá se vão vinte e dois anos de luta
Nenhum dia de paz, nenhum sossego
cada dia a vitória é uma disputa

cada dia uma luta que ele trava;
à noite não dispensa um bom chamego.
Meu Deus! Ele agradece a luta brava!
 
MVA
Enviado por MVA em 29/08/2015
Código do texto: T5363008
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