Velho engenho
Edir Pina de Barros
A vida é velho engenho. Tudo mói
sementes de esperança, tolas mágoas,
tristezas, alegrias, véu de fráguas,
toda arrogância, o orgulho de um herói.
Edir Pina de Barros
A vida é velho engenho. Tudo mói
sementes de esperança, tolas mágoas,
tristezas, alegrias, véu de fráguas,
toda arrogância, o orgulho de um herói.
E vai rangendo anéis, correias, tábuas,
ferrugem que a engrenagem já corrói,
gemendo vai e sem cessar destrói
a dor, que faz verter do pranto as águas.
Eu sei! Sabemos nós que a vida é engenho
e mesmo assim aqui cantá-la venho
em cada verso que feliz componho.
Por quê? Por ser essência do universo,
de tudo que no cosmo está disperso,
que pulsa e que renasce à luz do sonho.
Versos alados, pg. 32
ferrugem que a engrenagem já corrói,
gemendo vai e sem cessar destrói
a dor, que faz verter do pranto as águas.
Eu sei! Sabemos nós que a vida é engenho
e mesmo assim aqui cantá-la venho
em cada verso que feliz componho.
Por quê? Por ser essência do universo,
de tudo que no cosmo está disperso,
que pulsa e que renasce à luz do sonho.
Versos alados, pg. 32