Alma sem vida
Querias que sentisse o que não sente
O peito que de danos já padece
Buscou uma esperança em uma prece
Que a ventura lhe tornasse alma vivente
Tornou se a toda sorte negligente
Privando-se do mal que amor lhe desse
O mal que nenhuma alma merece
Pois é sentir no peito o amor ausente
Ditosa essa saudade do que sentia
Com a alma tão vibrante apaixonada
Porem se tornou fria e evasiva
Razão dos duros golpes que sofria
Mas o mal era o bem que te fez viva
A alma que esta morta não sente nada