SONETO O SERTANEJO

Foi morando no sertão

Que aprendi cantar repente

E conquistar minha gente

Com a minha inspiração

Sempre amei de coração

Ao sertanejo carente

Cidadão nobre e prudente

A quem devo gratidão

O sertanejo pujante

É visto como pedante

Pelo povo sem pudor

Mesmo sendo analfabeto

Ele é muito mais discreto

Do que o rústico doutor

Autor: Antônio Agostinho

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 25/08/2015
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