Na Cripta
Sem movimento, deitado descansa,
Lembranças da noite encanta,
Olhos fechados, a mente alcança,
Visões dela, quase santa!
Cripta fechada, nenhuma luz tansa,
Escuridão se faz cenário e suplanta,
Vontade de sair, o dia é uma criança,
Espera-se os sinos que o claro espanta!
É o momento da aliança,
Jovem de novo, por uma infanta,
Quando sair, voo com confiança!
A lua não me cansa,
Me agiganta,
Deixa-me livre, elegância!