A ilha do Lobisomem
A ilha do Lobisomem
Eu - o monstro do assombro funerário
Nos espasmos do sangue e nas feições,
Sempre mordo o cadáver nas porções
Todo o fel visceral entre o adversário.
Vês a noite e o defunto sanguinário,
Vejo a Lua que eu sinto alguns clarões...
Transformando-me ainda nas visões,
Ó maior explosão sobre o inventário!
Abre a sala dos crânios podres na ilha,
Eis-me obscuro, perverso, inerme e imundo!
Com que eu coma os cadáveres sangrentos.
Uma noite maldita assusta e brilha,
Sou um homem das trevas no atro mundo!
Cemitério, esqueletos e momentos.
Autor: Lucas Munhoz - (24/08/2015)