A força da palavra

Oh alma, pareces fada quando estou triste,

Mas, quando sinto que vou amá-la com minha pena,

Desejo fazer o que sonho e parece que, no que insisto,

Eu consiga fazer, tocando seus seios, suas curvas qual cena

De amor entre dois amantes, mas ouço um som opressor,

Então a fada torna-se bruxa, troca a vida eterna em poema

Pela morte tortuosa de uma elfo das trevas, que me causa dor

Ocular e parece-me criatura pavorosa e fica a me afrontar, apenas...

Depois explode, liberando a fantasia, qual bomba criativa e metafórica,

Mas não é uma explosão repressiva, mas é qual um amor contido,

Que encheu-se de mágoa e depois, sem mais poder conter, em atitude eufórica,

Libera o fruto do nosso amor para semear um encantamento futuramente escrito...

Então a escuridão me toma e as velas acendem-se qual à espera de minha morte,

Mas eu luto bravamente e, com o amor palpitante, escrevo a palavra forte...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 24/08/2015
Reeditado em 24/08/2015
Código do texto: T5357683
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