Por onde não flui o amor.

Quando se sabe as consequências dos atos

E se vislumbra o verdadeiro embaraço

O quarto é um recôndito muito seguro

Mas, o mundo tenta diminuir os espaços

Deverás a solidão é um caminho sem passos

É a afirmação de algo que nunca se viu

Não queria, mas fui obrigado, forçado

A abdicar do meu melhor lado, de fato

E ser na minha plenitude um poeta vil

Porém, como serei algo que nunca fui?

Como negar o que sempre trago no peito?

Tanta sensibilidade as vezes me deixa sem jeito

Porque até mesmo um grande coração

Pode sentir algo por onde o amor não flui.

NUNES, Elisérgio.

Elisérgio Nunes
Enviado por Elisérgio Nunes em 24/08/2015
Código do texto: T5357646
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