Poema do encanto
Oh desejo incontido, momentos em que a metáfora guia,
Qual guia que mostra o caminho serpenteando o prazer -
E com tal gentileza uma mão é dada e a outra apedreja;
Porém meu peito bate e vejo o seio da linda esguia:
Esta é mulher conhecida - Alguns a dizer:
Mulher da vida; e meu sofrimento é distanciar-me do que seja
Essa mulher: Demônio, monstro assassino de corações,
Ou uma sereia sem dono, musa sem brio, fada-orc,
Mas meu coração não veja o que meu verso torpe
Traz consigo, uma flecha - que é menos orações
Do que um abraço distante àquela que não vejo,
Mas aquela que já vi despediu-se e foi-se:
Não amo qualquer uma, mas aquelas cujo
Beijo eu retribuo em poema eu nunca vi, mas lerá-me...