Poema do encanto

Oh desejo incontido, momentos em que a metáfora guia,

Qual guia que mostra o caminho serpenteando o prazer -

E com tal gentileza uma mão é dada e a outra apedreja;

Porém meu peito bate e vejo o seio da linda esguia:

Esta é mulher conhecida - Alguns a dizer:

Mulher da vida; e meu sofrimento é distanciar-me do que seja

Essa mulher: Demônio, monstro assassino de corações,

Ou uma sereia sem dono, musa sem brio, fada-orc,

Mas meu coração não veja o que meu verso torpe

Traz consigo, uma flecha - que é menos orações

Do que um abraço distante àquela que não vejo,

Mas aquela que já vi despediu-se e foi-se:

Não amo qualquer uma, mas aquelas cujo

Beijo eu retribuo em poema eu nunca vi, mas lerá-me...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 23/08/2015
Código do texto: T5356814
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