Oh amor metáfora

Oh amor a cuja paixão eu me entreguei,

Quero sentir a tua pele morna em meus lábios,

Fazer-te ser o que és em meus sonhos que sonhei

Quando queria inventar um amor menos sóbrio...

Oh minha eterna tentação, sinto-te qual ar

Que se respira e do qual, fatalisticamente,

Não se pode escapar; preciso o meu peito te dar,

Com a certeza de que és a mulher em minha mente...

Por isso, sou e sei ser teu, qual sábio

Que sabe por estudar, mas sou teu qual semente

De um jardineiro e sou a metáfora flor/beija-flor...

Preciso do teu corpo esguio ao qual me dei,

Pois é loucamente com quem quero casar;

Dá-me teu peito como o remédio para esta dor...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 23/08/2015
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