Do topo da loucura.
Do topo da loucura, este soneto,
que sai da minha mente em agonia
tem nada a ver com esquizofrenia
pois o lexotan anda por perto.
Na dor de minha angústia vou discreto
levando a letra ao verso, à poesia,
que espelha o que minh'alma irradia
e é nela que está meu alfabeto.
A rima vai da chegada até o adeus
A métrica compassando os versos meus
com a mesma intensidade que os capto.
No verso digo tudo que pretendo
esteja eu sorrindo ou sofrendo
pois é com ele que eu me adapto.
Josérobertopalácio