Do topo da loucura.

Do topo da loucura, este soneto,

que sai da minha mente em agonia

tem nada a ver com esquizofrenia

pois o lexotan anda por perto.

Na dor de minha angústia vou discreto

levando a letra ao verso, à poesia,

que espelha o que minh'alma irradia

e é nela que está meu alfabeto.

A rima vai da chegada até o adeus

A métrica compassando os versos meus

com a mesma intensidade que os capto.

No verso digo tudo que pretendo

esteja eu sorrindo ou sofrendo

pois é com ele que eu me adapto.

Josérobertopalácio

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 23/08/2015
Reeditado em 23/08/2015
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