Inexata.
Nunca fui uma mulher exata,
Não me norteio por fórmulas,
Não gosto de comparações burras,
Idéias triviais nunca me cabem!
Os acasos entram e saem de mim,
O perfume das banalidades pode ficar,
Objetos óbvios são muito enfadonhos,
A minha intranquilidade não cessa!
Coisa boa é viver na preguiça,
Vou para outra dimensão agora,
Surtar como os loucos sempre!
Deixo minha inexatidão ficar,
De minha vida eu nada sei,
Sou inexata, feliz e em paz.