Inexata.

Nunca fui uma mulher exata,

Não me norteio por fórmulas,

Não gosto de comparações burras,

Idéias triviais nunca me cabem!

Os acasos entram e saem de mim,

O perfume das banalidades pode ficar,

Objetos óbvios são muito enfadonhos,

A minha intranquilidade não cessa!

Coisa boa é viver na preguiça,

Vou para outra dimensão agora,

Surtar como os loucos sempre!

Deixo minha inexatidão ficar,

De minha vida eu nada sei,

Sou inexata, feliz e em paz.

Daisy Laureano
Enviado por Daisy Laureano em 22/08/2015
Reeditado em 29/08/2015
Código do texto: T5355798
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